A calda de Inverno é a calda que se deita no Inverno sendo que é aconselhado 3 aplicações umas das primeiras nas Chuvas Outonais, a segunda depois da poda (Dezembro) e a terceira antes da abertura da floração ( Abril- Março) , além de custaram um baixo custo que aquisição protegem contra as temperaturas baixas assim como protegendo a produção contra fungos e outras ameaças.

A calda bordalesa é um fungicida permitido na Agricultura Orgânica por ser o sulfato de cobre um produto pouco tóxico, e por melhorar o equilíbrio nutricional das plantas 

A calda bordalesa é um fungicida que surgiu no século passado, na região de Bourdeaux, na França, para o controle de míldio em videiras. Ela resulta da mistura de sulfato de cobre com cal virgem, diluídos em água. O seu uso é permitido na Agricultura Orgânica por ser o sulfato de cobre um produto pouco tóxico, e por melhorar o equilíbrio nutricional das plantas. A preparação mais comum da calda bordalesa se dá na proporção de 1 parte de cal virgem e 1 parte de sulfato de cobre para 100 partes de água.

 

 

Cuidado com a calda ácida

 

Para evitar queima das folhas das plantas, caso a calda esteja ácida, deve-se fazer um teste com um canivete ou faca de ferro, pingando sobre a lâmina uma gota da calda. Se, após três minutos, no local da gota se formar uma mancha avermelhada, é sinal de que a calda está ácida. Deve-se então adicionar mais leite de cal, até que a mistura fique neutra.

 

Recomendações de uso em estufas

 

- Tomate: a calda pode ser aplicada, quando a planta estiver com 4 folhas. Controla a requeima, a pinta-preta e a septoriose.
- Batata: aplicar a partir de 20 dias após a germinação. Controla a requeima e a pinta-preta.
- Cebola: contra a mancha púrpura e outras manchas das folhas, diluir 3 partes da calda em 1 parte de água.
- Alho: usar a mesma recomendação para a cebola. Contra a ferrugem, usar calda sulfocálcica.
- Beterraba: para mancha da folha (Cercospora beticola), usar 3 partes de calda para 1 de água.
- Alface e chicória: para míldio e podridão de esclerotínia, usar 1 parte de calda para 1 parte de água.
- Couve e repolho: para míldio e alternaria em sementeira, diluir 1 parte de calda para 1 parte de água.
- Abobrinha e pepino: para míldio e outras manchas foliares, diluir 1 parte de calda em 1 parte de água.

As doenças de hortaliças geralmente ocorrem em condições de alta humidade do ar. Portanto, quando as condições do ambiente forem favoráveis às doenças, fazer aplicações semanais. Caso contrário, pulverizar quinzenalmente ou mensalmente.

 

Recomendações de uso em pomar


- Figo: para ferrugem, fazer tratamento de inverno com calda sulfocálcica. Durante a vegetação da brotação, até a maturação, deve-se pulverizar a calda bordalesa (1:1:100) periodicamente, a cada 10 a 15 dias.


- Cítricos (laranja, limão, mexerica entre outros): para verrugose e melanose da laranja doce, após uma safra em que a incidência da doença foi grande, fazer 2 pulverizações - a primeira antes da florada, a segunda quando 2/3 das pétalas tiverem caído. Quando a incidência é baixa, pulverizar uma vez após a florada. Nessas pulverizações deve-se adicionar óleo mineral , porque o cobre matará os fungos que atacam, podendo haver o aumento destas.


- Ameixeira, amendoeira, cerejeira, macieira, marmeleiro, nectarina, nespereira e pessegueiro: entomosporiose - pulverizar com caldabordalesa ou calda sulfocálcica após a poda, até o início da formação dos frutos.


- Morangueiro: pulverizar, até a floração, com calda sulfocálcia. Depois substituir por calda bordalesa. Para antracnose: 0,5% de calda bordalesa + 1,5 litros de calda sulfocálcica em 100 litros de água, alternada com calda sulfocálcica.