A trasfega é a operação de transferência do vinho de um para outro recipiente, realizada com precaução, separando o vinho limpo do depósito ou borra.A quantidade de trasfegas depende do tamanho das pipas. Mas, em geral, essa ação é efetuada logo após a fermentação malolática, antes do inverno, após o inverno e antes do verão.

 

O atesto consiste em preencher os tanques periodicamente, à medida que o nível do vinho diminui, devido à evaporação ou mudança de temperatura. Dependendo do tamanho do recipiente, o atesto deve ser feito semanalmente. Esta é uma prática simples, mas muito importante.

O vinho utilizado no atesto deve ter da mesma qualidade ou melhor que aquele que está na pipa. Deve estar límpido e, de preferência, estabilizado. Se não tiver esses cuidados, todo recipiente pode ser contaminado por alteração acética ou oxidação.

 

É feita por sifonamento ( gravidade ) de maneira que a ponta do mangueira fica alguns centímetros acima do fundo do recipiente para que a borra não venha junto.

A primeira trasfega, pois dependendo da qualidade da uva e do formato do recipiente pode acontecer mais de uma, é realizada de 2 a 3 meses após o inicio do processo de produção.

Vantagens da trasfega (retirada das Borras):

– Estabilidade química e microbiológica;

– Dissolução de oxigénio:
. Benefícios organolétpticos;
. Eventual desaparecimento de casse férrica;
. Favorece o acabamento de fermentações;
. Intensificação e estabilização da cor .

 
– Efeito homogeneizador;
– Permite eliminar o excesso de dióxido carbónico;
– Permite efectuar correcções.




Vantagens da presença das borras:

– enriquecimento do vinho em polissacáridos.

Efeitos inócuos da presença das borras:

– precipitados inertes de tartaratos e matéria corante